Ele segurou o rosto dela entre as mãos, olhou atentamente aqueles olhos castanhos, que ao encontrar os olhos dele, brilhavam com intensidade, brilhavam de uma maneira que nenhum outro olhar brilhou ao vê-lo. Pensou por um instante nas palavras que estavam na mente, respirou fundo e decidiu que era a hora de dize-las. Abriu a boca lentamente e quase como um sussurro disse:- Eu te amo!
Houve ainda tempo de ver o brilho nos olhos dela aumentar e um breve sorriso aparecer em sua face pálida. E então, o momento foi quebrado com o barulho agudo do aparelho que media os batimentos cardíacos dela. Ou, que na verdade, anunciava a falta de batimentos. E, entre lágrimas, as próximas palavras dele foram:
- Enfermeira, ela está morrendo!
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ResponderExcluirPalavras tão singelas, tão sutis,
ResponderExcluirque em minhas retinas fatigadas,
a morte, a despedida,
tornam-se pueris.
Amei seu blog! é tudo muito lindo por aqui!!
ResponderExcluirEstou seguindo!
Beijos!
Eu ja estava todo emocionado imaginando uma história de amor (não que essa não seja) e dessepente isso ¬¬
ResponderExcluirMari, você é muito má! E escreve muito bem ;)
Beijo.